O AGRESSOR COVARDE

Do nada, furioso como um touro selvagem, o homem entrou no bar e olhou procurando. Havia muita gente no local, todas as mesas ocupadas, as pessoas conversando animadamente, mas os olhos dele caíram sobre uma linda mulher que ria de algo dito por alguém ao seu lado. Transpirando ódio, aproximou-se da mulher e, sem dizer nada, começou a esmurra-la impiedosamente, derrubando-a da cadeira, sob a estupefação dos circunstantes. Ainda deu uns chutes nela, satisfeito, e já ia dar meia volta para sair, foi quando um homem correu até ele dando-lhe um soco violento. O agressor da mulher caiu e arrastou-se de costas no chão tentando fugir, mas antes que levantasse por inteiro recebeu outro soco, que o jogou porta afora. Nesse momento, caído e sendo chutado, outros homens se juntaram ao primeiro e também se jogaram sobre ele chutando, batendo, esmurrando, surrando de uma forma violenta. A polícia chegou quando ele ainda apanhava da turma enfurecida e imediatamente agiu com a presteza de sempre, prendeu o agressor ensanguentado, olhos inchados, nariz quebrado e duas costelas fraturadas, e prendeu também os agressores dele. A mulher covardemente surrada teve um dente quebrado e luxações nos ombros, no rosto e nas costas. Após os procedimentos no pronto-socorro, e devidamente medicados, todos foram levados para a delegacia, onde se explicariam e, é óbvio, responderiam por seus delitos na Justiça. A mulher agredida disse ao delegado que era namorada do agressor, que o relacionamento fora rompido por ela, deixando-o enciumado e disposto a não aceitar o fim do namoro.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 28/06/2022
Reeditado em 28/06/2022
Código do texto: T7547981
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