O SABOR DO SORRISO

Foi uma noite de pesadelo para Jorge, o carteiro, quase não conseguiu pregar os olhos na suavidade de um sono reparador. Sonhara com a solidão e os desdobramentos de sua tristeza, e rolara pela cama sem alcançar a serenidade que a noite deveria proporcionar. Ele sempre tinha sonhos ruins com a solidão, mas esse último fora devastador. Ao amanhecer, estava arrasado. Quando ele voltaria à paz, quando poderia sentir novamente o sabor do sorriso? Eram perguntas sem resposta, dúvidas constantes todas as noites e ao longo dos dias. Até quando suportaria tudo isso? Olhou o sol entrando pela janela e chorou.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 24/05/2022
Código do texto: T7522661
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