O primeiro passo
A menina saltitava de alegria e a felicidade era tão intensa, que a risada chegou incontrolável. Bebeu meia garrafa até o sol do meio-dia; meia garrafa de aguardente! Comemorou, relembrando os melhores sonhos que foram arrancados pela miséria.
Na solidão da casa, caminhou até o quarto do irmão recém-nascido. Olhou a cabeceira empoeirada do berço e, com a pontinha do dedo, escreveu Alice.
Tudo sucedeu na lentidão dos segundos, acompanhados pelo desespero do sufocamento quando a língua do bebê saltou para a morte. O único porta-retrato da casa permaneceria sendo dela! Contudo, nada foi planejado.