A MORTE QUE CANSASSE CORRENDO ATRÁS DELE

Aos 95 anos, ele não ficava sentado numa cadeira de balanço esperando a morte chegar. Ao contrário, de tudo fazia para ela nunca lembrar dele, por isso passava pouco tempo sentado; descia e subia os cinco andares até seu apartamento, caminhava na área de lazer do condomínio e fazia amigos aonde quer que ia. A morte que cansasse de correr atrás dele

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 22/04/2022
Reeditado em 22/04/2022
Código do texto: T7500387
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.