A MORTE QUE CANSASSE CORRENDO ATRÁS DELE
Aos 95 anos, ele não ficava sentado numa cadeira de balanço esperando a morte chegar. Ao contrário, de tudo fazia para ela nunca lembrar dele, por isso passava pouco tempo sentado; descia e subia os cinco andares até seu apartamento, caminhava na área de lazer do condomínio e fazia amigos aonde quer que ia. A morte que cansasse de correr atrás dele