UM TIRO NO PÉ
Tentou escrever algo, qualquer frase que desse início a um texto coerente, mas tudo terminava sem nem ter começado. Era o nada do vazio. Uma lágrima caiu-lhe face abaixo, um pingo de raiva. Realmente ele não conseguiria engendrar nenhuma narrativa, nem mesmo simples a simples dissertação. Tudo acabava com um tiro no pé, ou na mão. E ele assim fez, já que suas mãos nada produziam: atirou na mão esquerda e no pé direito. Talvez dessa forma tivesse uma história para contar