(Sem desped)Ida
Negro uniforme de prateados botões graúdos, cinto e botas; e a seda como emblema cobrindo o corpo. Um olhar de confiança - carregando o cansaço e a luta contra a incerteza - à porta que fora levava do dormitório. Quem devia estar lá se ausentava, menos doloroso. Apenas uma última palavra àquela que acolhera: ao partir é que abrimos o coração. Juras e confissão - à ela a lealdade e a gratidão. Saído do forte, de teor materno e místico, infelizmente palco de desvirtuação disso, motivo de sua ida, vira brilhar em seu rosto a luz de mesmos valores, ela dizia: vai que é tua essa vida. E partiu por aquela estrada que tomava ares de infinita...
Ao amanhecer do dia, viram aquele vazio...