ALMOÇO
As histórias me perseguem, parece. Ao pousar no aeroporto, todos os viajantes se levantam apressadamente como quem quer sair logo dali, daquela lata de sardinha chamada aeronave. Em um banco logo atrás do meu levantaram um casal com uma criança, tipo espertinha, e o menino se põe a falar.
– Pai, estou com fome. Quero comer. E no almoço eu quero comer ovo. Tem muito tempo que não como ovo. Mas eu quero daquele ovo deitado.
– Que ovo deitado, menino? Como é isso?
– Adoro aquele ovo deitado no prato.
Essa eu nunca havia escutado.
As histórias me perseguem, parece. Ao pousar no aeroporto, todos os viajantes se levantam apressadamente como quem quer sair logo dali, daquela lata de sardinha chamada aeronave. Em um banco logo atrás do meu levantaram um casal com uma criança, tipo espertinha, e o menino se põe a falar.
– Pai, estou com fome. Quero comer. E no almoço eu quero comer ovo. Tem muito tempo que não como ovo. Mas eu quero daquele ovo deitado.
– Que ovo deitado, menino? Como é isso?
– Adoro aquele ovo deitado no prato.
Essa eu nunca havia escutado.