Sobrevivência
Peguei a maçaneta da porta, mas não a girei. Fui até a janela atraída pelo silêncio da rua.
Voltei à porta, levando a mão à maçaneta, girei-a. E tornei a soltá-la.
Voltei à janela. A rua vazia.
Era um mês comprido...
Estiquei-me no sofá e peguei o celular... teria ali o que mais precisava.
— Olá, filha! Como estão aí?