Fim da Opressão
Marina desejou estar morta ou ver que quem tanto amava a estava privando da liberdade ao trancar a porta por fora quando saia o para trabalho. Fazer isso com ela, uma mulher que sempre fora livre dona do seu próprio destino, se estava junto a ele era porque o amava, por querer viver aquele amor. Não precisava ter feito isso, com essa atitude, Fábio havia matado todo amor que nutria por ele, isso duraram vários meses, o dia que ao dormir, esqueceu a chave na porta porque todo opressor tem seu dia de deslize. Abrindo-a, saiu indo embora com a roupa do corpo para nunca mais voltar, nunca tinha sido, nunca seria propriedade privada de ninguém porque seus pais a havia ensinado que a liberdade de alguém é o bem mais preciso que se tem, lição essa que iria carregar consigo para o resto de sua vida. Como também aprenderam com eles que amor que não confia não é amor, é uma doença crônica. Sempre gostara de ser saudável.
Lucimar Alves