Inocentes
Uma pessoa constrói um barquinho de papel e avisa que além de frágil, ele está furado, mas outra pessoa se encanta com ele e embarca nele; é claro que vai afundar, é evidente que se não souber nadar e nem boiar, se afogará. O pior é que a pessoa sabe nadar muito bem e boiar por horas, mas opta por afundar junto ao barco e permanecer no fundo do rio, não porque é insana, mas por desistência, por dor e principalmente por exaustão. Ninguém é culpado. Quem construiu o barco preveniu, alertou e a pessoa que embarcou, estava consciente do perigo e da sua incapacidade de continuar.
Uma pessoa constrói um barquinho de papel e avisa que além de frágil, ele está furado, mas outra pessoa se encanta com ele e embarca nele; é claro que vai afundar, é evidente que se não souber nadar e nem boiar, se afogará. O pior é que a pessoa sabe nadar muito bem e boiar por horas, mas opta por afundar junto ao barco e permanecer no fundo do rio, não porque é insana, mas por desistência, por dor e principalmente por exaustão. Ninguém é culpado. Quem construiu o barco preveniu, alertou e a pessoa que embarcou, estava consciente do perigo e da sua incapacidade de continuar.