Nem Tudo Que Aparenta É
Andou de um lado para o outro pensando no que iria fazer depois daquela cena que vira ao cruzar á avenida, não era justo para consigo, não depois de tantos anos de dedicação, entrega total a sua amada estava pensando quando ouviu o barulho da porta se abrindo era sua esposa toda sorridente, tremeu por inteiro quando viu que não estava só. Atrás dela, estava o homem que viram ao seu lado a pouco, o choque foi tão grande que o deixou paralisado, sem ação, como se estivesse grupado ao chão, tranquilamente caminha ao seu encontro com aquele sorriso lindo, cativante que só ela tinha, dando-lhe um beijo no rosto, dizendo “amor esse é meu irmão que havia lhe falado que tinha saido de casa a anos depois da briga que teve com meus pais, agora voltou como um bom filho que a casa torna.” Nunca sentira tanto alivio na vida como naquele momento. Pensou, “eu aqui sofrendo de amor quando a vi abraçando-o a pouco na esquina de casa. Sofri por nada, pensei até em matá-la e dar cabo da minha vida porque sem ela, minha vida não tem sentido, não vivo, tudo por conta desse meu grande ciúmes,”. Suspirou aliviado, sorriu todo feliz indo abraçar o cunhado que tanto desejou conhecer.
Lucimar Alves