Corrupção Em Uma Republiqueta

Corrupção Em Uma Republiqueta

Era uma vez em uma republiqueta em algum lugar da Via Láctea onde habitava um povo passivo, ordeiro, por serem muito cético acreditava em promessas de seus governantes. Com isso, votava em candidatos que tinha um belo discurso, como essa atitude colocou tudo que é tipo de pessoa no poder. O principal ápice foi um político virar presidente sem ter recebido nenhum voto, seu primeiro ato como presidente foi criar uma secretária de faz nada, para sua linda esposa receber dinheiro do povo passivo. Não satisfeito, para agradar a classe política resolveu massacrar o povo tirando os direitos trabalhistas conquistados ao longo dos anos, como também a mexer na previdência para que ninguém mais conseguisse aposentar, queria que todo mundo trabalhasse até morrer afinal de conta, os políticos precisavam sempre de mais e mais dinheiro para si, o povo esboçou uma reação de que não havia gostado. O que ele fez? Colocou propaganda mentirosa na televisão dizendo que se não houvesse reformas o país quebrava, em fez de aplicar esse dinheiro na saúde, educação e segurança. O povo da republiqueta quieto, só cochichando uns com os outros ou torcendo o nariz para o que ouvia. Mas, em um belo final de tarde de um dia qualquer uma bomba estoura nos quatro cantos da republiqueta, o presidente bonzinho bem educado, marido de uma linda mulher, foi denunciado por corrupção por um grande empresário que pagava propina para muitos deles, denunciou um jornal da republiqueta, o país todo ficou em polvorosa, ele usou os meios de imprensa para dizer não renuncio, não renuncio. O que será que irá ser desta republiqueta depois dos fatos, ninguém sabe, quem vai continuar sofrendo, pagando pelas mazelas é o povo da republiqueta.

Qualquer semelhança é mera coincidência.

Lucimar Alves

INTERAÇÕES

República de Bananas

De um povo usurpado

A corrupção dos bacanas

A justiça deixa de lado..

(J Estanislau Filho)

Lamento por todos nós!

É da massa que fazem o pão...

E diabo está amassando-nos...

(Jacó Filho)

O presidente imprestável

Tem que enforcar aquele,

Ali de aproveitável,

Só a gostosa da mulher d'ele.

Minha boca deveria ser muda

Acho até isto contraditório,

Pois não duvido que a boazuda

Tenha culpa naquele cartório.

(Trovador das Alterosas)

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 22/05/2017
Reeditado em 15/06/2017
Código do texto: T6005872
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