(IN)SEGURANÇA PÚBLICA
Esta cidade anda perigosa. Latrocínios, roubos a residências, arrastão nas paradas de ônibus. O povo não sabe mais a quem recorrer. Se ao policial, ao bispo ou ao governador. Por isso, caminho pelas ruas sempre olhando para os lados. Agora, há pouco, ouvi um chamado:
- Tio, poderia me dar as horas?
Arranquei o relógio do pulso e entreguei. Penso que me livrei de um grave problema.