Escreveu com mão canhestra a história de sua vida e deixou sua imagem gravada em monumento de cera. Por muito tempo, dividiu  com outra prostituta, as imundices e depravações de uma cafua de bordel na Vila Mimosa. Comeu do fruto proibido e bebeu água do Nilo, ferida pela a vara de Moisés. A notícia de sua morte  foi divulgada na “Folha da Madrugada”, um periódico  de poucas páginas, vendido nos semáforos por um quarto de real. A polícia suspeita de Conchita, que vivia um triângulo amoroso com Ramayana  e Leonardo.
Robert soube da morte de Ramayana Habran, por intermédio de Ravenala, que, ao noticiar o fato, fez-lhe um convite.
— Quero que vás comigo a um sarau!
— Sarau?
— Uma tertúlia. Tenho um projeto literário e gostaria que você o examinasse.
—Bem, então este é o sarau?
— Não exatamente. O sarau na verdade, acontecerá na chácara de Alice em Petrópolis. Ela vai lançar um livro, durante o evento.
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Adalberto Antônio de Lima - Estrada sem fim...