Eram sete horas de uma manhã quente no Rio de Janeiro. Atento às mudanças do semáforo, Jeremias para no sinal fechado. Pela fresta da janela semiaberta, ergue-se um polegar.

 — Olá, como vai! Quanto tempo!
— Pois é. Desde a época da fábrica de celulose em Recife!
— Até mais vê-lo!
— Até mais, Valença!
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Texto: Adalberto Lima
Image: Internet