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----------------- dois de agosto, madrugada...
Desde que se casara com Deodato — verdadeiro algoz que arrumara — ela só tinha um sonho: ser livre! E enquanto sonhava, amadurecia a ideia que lhe vinha perseguindo. Certa madrugada caminhou rumo à sacada. A cidade dormia e não houve testemunhas: abriu os braços, sorriu para a lua e alçou seu voo de liberdade.
Deodato pôs tarja preta no bolso da camisa, lacrou portas e janelas, guardou luto por um ano. Tornou-se mais calado que já era, fechou-se em copas, evitava tocar no assunto da madrugada de 02 de agosto. Embora a cidade afirmasse que sim, ele tinha certeza que não: a esposa nunca fora sonâmbula...
Desde que se casara com Deodato — verdadeiro algoz que arrumara — ela só tinha um sonho: ser livre! E enquanto sonhava, amadurecia a ideia que lhe vinha perseguindo. Certa madrugada caminhou rumo à sacada. A cidade dormia e não houve testemunhas: abriu os braços, sorriu para a lua e alçou seu voo de liberdade.
Deodato pôs tarja preta no bolso da camisa, lacrou portas e janelas, guardou luto por um ano. Tornou-se mais calado que já era, fechou-se em copas, evitava tocar no assunto da madrugada de 02 de agosto. Embora a cidade afirmasse que sim, ele tinha certeza que não: a esposa nunca fora sonâmbula...