Meu outono
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Roupas desbotadas, gastas, vividas. Cabelos brancos, olhar sereno, falar manso, andar lento. No telhado, antigas aranhas tecem lentamente suas telhas. O cão amigo, deitado sobre o tapete de retalhos, sonha com velocidade e abre um olho preguiçosamente. Apenas moscas o rodeiam.Debruço-me na velha janela, um redemoinho vem e invade a velha casa.Folhas secas se espalham no chão. Busco a velha vassoura, mas desisto.Esse será o ninho que aquecerá meu outono.
valene
Enviado por valene em 29/02/2016
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