ANOTHER SUNNY AFTERNOON (Parte 2)
Havia um tempo em que dois irmãos dividiam seu tempo fazendo um puta som, bebendo e brigando por picuinha. Eram os dias em que os Jurássicos Gigantes de Passos Largos começavam a encurtar suas passadas e muitos deles estavam se tornando colossais estatuas de mármore canônico – como as Argonauth nas margens do rio Anduin.
Eram dias de tratores, de senhores, de terrores e motores. Nossos maiores temores eram causados por minúsculas criaturinhas que a despeito de seu tamanho tinham o sangue suficientemente frio para peitar e causar prejuízo aos gigantes de botas, pneus e esteiras. Bom, talvez nem fosse sangue frio, mas hemolinfa!
Haviam estetoscópios e guitarras. Estereoscópios, enxadas e garrafas. Havia teia, garras, martelos e marretas. E estacas. Muita estaca. O amor era inocente e o dinheiro não era suficiente (como sempre). Mas a acolhida era quente e cheia de gente. As conversas, grandiloquentes. E sempre tinha cerveja. E o equilíbrio estava a favor do gradiente - medido em cotas – e, ao largo, entre cortes e aterros da plaina da existência a vida era plana com um terreiro de café.