Solilóquio de um prisioneiro
    Uma mínima homenagem a todos os muito tristes... aos sós  e muito tristes todos deste mundo... Apenas isso.



 
...me tirem daqui me tirem daqui, gritava o prisioneiro que jamais soube por que crime fora condenado e preso.   Ele não sabia também que, mesmo que alguém estivesse por perto não o ouviria, porque ele estava mudo, gritava só por dentro e não o sabia... Ele não o sabia... Não sabia que estava mudo... Só gritava por dentro... Só gritava por dentro... 








 Nota 1. Um escrito meio à Kafka, um Kafka não lá muito contido, um Kakfa meio ou muito sem estribeiras.
Nota 2. Amigos,isto é ou se pretende literatura, não 'retrato da vida pessoal', ainda que o seja um pouco, também. Leiam como quem lê só literatura, não façam tampouco leituras com feição psicanalítica ou outras, com intuito moral. POR FAVOR. Leiam como leu Arjofe: como literatura. Obrigada.