batalha na praça da república
O sangue esquentou e o capoeira gritou: injustiça! ele saltou entre os dez policiais. Era um filho de gato com macaco e xangô. Não faltou voadora e pé na cara pra toda hierarquia, do soldado ao tenente. Quando o capitão Figueiredo resolveu puxar a arma, pensou, pra isso inventaram a bala, mas o delegado Moura pôs a mão sobre a arma do capitão e falou, eu resolvo. Moura era cordão vinho, não trajava ele com a farda da corporação, mas trazia em si a capoeira também. Saltou na roda e disse que queria paz. Dançou a morte e a guerra entre um rabo de arraia e outro e quando pôde se entrelaçou com o guerreiro e o algemou. A boa e honesta guerra traz a paz possível, Asé Sango asé osalá.