na madrugada
Acordou de madrugada, 3:00 horas da manhã, na escuridão densa as frestas da veneziana metálica uivavam com o vento forte do inverno enquanto uma chuva violentíssima apedrejava o telhado. levantou-se no escuro, foi até a janela da cozinha e notou que o quintal estava alagado com água pelos calcanhares. voltando para cama, comentou com a mulher sonolenta. Ela disse com voz amolecida que ele estava enganado, era um absurdo, só podia ter sonhado por que não moravam mais numa casa baixa havia pelo menos dois anos e agora moravam no sétimo andar de um edifício em cima de um morro. Pensou muito naquilo, queria ir lá conferir de novo mas uma força o paralisava entre as cobertas e o colchão. Preocupado com a verdade preferiu voltar a dormir: era uma obrigação, um dever estar enganado naquele momento.