onírico

Sonhou estar sobrevoando o Japão, flutuando acima das árvores e tocando as folhas de suas copas com os pés. Ignorava se era uma alvorada ou morte de um dia. Deliciava-se com um céu dividido entre um sol majestoso e dourado adormecendo aos poucos devorado por um horizonte oceânico. Pacíficas e silenciosas estrelas, espalhadas feito um rebanho sobre o abismo celeste cercavam um embrião lunar prateado. Quando acordou a cama estava úmida de suor. Chorou e soluçou inconformado. Entristecido amaldiçoou o sonho pois sabia que jamais mais poderia um dia viajar para aqueles lados do oriente. Tinha medo de que nada daquilo fosse possível ou verdadeiro naquele país. Não suportaria a decepção