LONGE DE NÓS

Quando senti que me arrancavam de ti, implorei por um sinal, mas você pareceu nada ter a dizer. Talvez não fosse longe, pensei.

Hoje acordei de um sonho em que imaginava voltar num tempo onde éramos donos dessa cidade e dançávamos com palhaços e bêbados.

Fui ao café em que costumávamos nos reunir. Da mesa te vi passar num carro veloz. No rosto, olhos nada sonhadores. Ri para os frequentadores. Ao menos eles continuavam sabendo meu nome.

Cleo Ferreira
Enviado por Cleo Ferreira em 16/09/2014
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