Anjo II

Ele voltara.

Sentara-se no mesmo banco, da mesma praça, a seu lado. Olhou-a ali sentada, tão pequena, envelhecida, cansada, triste. Sabia que ainda brilhava uma centelha de juventude em seu espírito fortemente recoberto por carapaças emocionais. Tomou-lhe as mãos, já um tanto gastas e ressequidas, beijou-lhe a fronte e, desta vez, não apenas repetiu-lhe suavemente que procurasse sua felicidade, mas propôs-se a ficar a seu lado e ajudá-la a buscar...