ÍNCUBO?

A noite infinda era companhia para o sono inquieto que teimava namorá-la. Levantou-se. Atabalhoada quase bateu com a cabeça na parede do quarto. Tentou equilibrar-se, mas a tontura pareceu empurrá-la.

Maldita labirin... ahhhhh..., queda vertiginosa janela abaixo. Sentiu o frio ar da noite ser cortado por braços aconchegantes. Um bater de asas de cores imprecisas trouxe-lhe tranqüilidade. Acordou na relva fria com o corpo já banhado pelo sol matinal.

Olhou para os lados, envergonhada, e para a janela, lá no alto, com os vidros estilhaçados.

Cleo Ferreira
Enviado por Cleo Ferreira em 01/10/2013
Reeditado em 01/10/2013
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