ÍNCUBO?
A noite infinda era companhia para o sono inquieto que teimava namorá-la. Levantou-se. Atabalhoada quase bateu com a cabeça na parede do quarto. Tentou equilibrar-se, mas a tontura pareceu empurrá-la.
Maldita labirin... ahhhhh..., queda vertiginosa janela abaixo. Sentiu o frio ar da noite ser cortado por braços aconchegantes. Um bater de asas de cores imprecisas trouxe-lhe tranqüilidade. Acordou na relva fria com o corpo já banhado pelo sol matinal.
Olhou para os lados, envergonhada, e para a janela, lá no alto, com os vidros estilhaçados.