SEM AVISO PRÉVIO!

O adeus chegou sem aviso. Sem chances, sem despedidas ou mensagens. Um adeus comprido. Definitivo. Não esperado. Menos ainda desejado. Foi no silêncio que se instalou, mas em si continha tantas razões... Nessa mudez era como se pronunciasse uma Bíblia de explicações. Era o adeus quase um intruso na relação. Tipo deselegante que entra sem licença ou por favor e faz a ruptura arrasadora. E será bem aqui que o adeus permanecerá. No agora. No hoje. Porque amanhã, no futuro, já haverá nova história e ele, o pobre adeus, ficará enterrado, triste e solitário no passado distante. Onde esquecidos ficam sonhos impossíveis, amores improváveis e toda lembrança ruim de uma vida. Ou duas.