TARDE DEMAIS PARA ESQUECER
O tempo abafado e a tarde escura eram prenúncio de algum temporal que se aproximava. Impaciente, tentava através da névoa formada pela própria respiração no vidro da janela, achar um vulto feminino aproximando-se da casa. O que viu foi o carteiro, na sua pressa costumeira, atirar um envelope no quintal. Saiu e apanhou-o. Dentro um curto escrito “NÃO É TARDE DEMAIS PARA LEMBRAR: ADEUS.”