NUMA ESQUINA AO SOL NASCENTE
Tem o estrábico olhar fixado ao "smartphone" seguro à mão esquerda. A bicicleta com pequeno cesto à dianteira equilibra, apeada ao semáforo. Nela, a menina envolta em saia de seda prissada sustém estampada sombrinha, aberta, à mão direita. Seu silêncio intertor não se perturba, apesar do ruído do trânsito. O pedalar indiferente, que a moverá suave pelas calçadas, ainda aguarda o verde da luz e uns pingos de chuva entre raios do sol.