ENCONTRO PREMEDITADO

No bar ordinário de beira de estrada a máquina jukibox despejava som no ambiente. Solitária, a mulher dançava alheia a qualquer presença. Inclusive à dele. “Você sem querer por mim esperava”, martelou o cantor. Ele foi até a porta olhar o pátio poeirento e quase deserto, exceto por duas galinhas à cata de migalhas. “E eu sem saber por você procurava”. Voltou-se. Ali haveria de ter um quarto, nem que fosse nos fundos.