UMA FOLHA CAI
Ficou olhando, absorto, uma folha solitária desenhar sua trajetória desgovernada rumo ao solo. Um balé que o outono proporcionara a ela como um prêmio por fenecer naquela estação.
Apanhou-a quando tocou o solo e a deixou sobre um banco cinza da praça deserta. Começava ventar.