"Flechas lançadas". Missão cumprida?
"Como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos." salmo 127.4
Introdução
É sabido que não criamos os filhos para nós, mas para o mundo. São como sementes lançadas à terra, que deve estar preparada para a semeadura. São regadas, cuidadas … colocamos fertilizantes… crescem e vão sendo estaqueadas, para manterem seus caules eretos … podamos, aguardamos a primeira floração, e esperamos pelos frutos. Alguns são dulcíssimos; outros, nem tanto, mas são, como os primeiros, muito amados frutos do amor, da árvore da vida. Cada fruto é provável potencial de perpetuação da espécie, à qual, por sua vez, dará seqüência a novas ‘árvores’… Assim tem sido desde o início.
A espécie humana é uma das poucas, entre os animais, que guarda – ou tenta guardar – os laços familiares . A maioria dos animais, assim que so filhotes aprendem a andar – ou voar- enfim, locomoverem-se, é ensinada a buscar a própria comida, ou a voar.
Não pretendo discorrer aqui sobre as espécies todas existentes, pois há algumas poucas que se mantém unidas. Nesta pequena introdução, refiro-me apenas aos humanos.
Temos que preparar os filhos para a vida. Às vezes o fazemos bem, outras não – mas na maioria do tempo, pensamos estar fazendo o melhor – e realmente fazemos o melhor que podemos.
Há que vermos também, as diferenças de culturas. O latino é mais apegado à família – o que costumeiramente não ocorre com o anglo-saxão. De qualquer forma, mesmo tendo dado frutos, a árvore-mãe, mantém-se como tal. Por isso a cultura oriental na sua milenar sabedoria, reverencia os idosos e a memória dos antepassados.
NOTA: amigos leitores, voltarei a este assunto oportunamente, pois há muito que escrever. Na verdade, não é matéria exaustiva.
Mirna Cavalcanti de Albuquerque
Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2011
"Flechas lançadas". Missão cumprida?
Casou-se, teve filhos, a eles dedicou-se. Foi a melhor mãe que pode : mestra, babá, cozinheira, lavadeira, faxineira…
Hoje, os filhos estão longe.