Poemas Entre Lençóis
Fazia algum tempo que se conheciam. Há meses vinham lendo a alma um do outro e esperavam ansiosos pelo encontro. Ele abriu o vinho. Ela colocou música suave no aparelho de som e diminuiu as luzes da sala. Ele convidou-a para dançar puxando seu corpo para si. Ela fechou os olhos claros que ele gostava de mirar. Sem perceber, fazia isso toda vez que ousava guardar na memória do tempo a eternidade de um momento mágico. E a dança da vida, faminta de existência, penetrou madrugada adentro e, entre lençóis acetinados, embalou movimentos e poemas ritmados de amor e prazer. Como tinha que ser...
Fazia algum tempo que se conheciam. Há meses vinham lendo a alma um do outro e esperavam ansiosos pelo encontro. Ele abriu o vinho. Ela colocou música suave no aparelho de som e diminuiu as luzes da sala. Ele convidou-a para dançar puxando seu corpo para si. Ela fechou os olhos claros que ele gostava de mirar. Sem perceber, fazia isso toda vez que ousava guardar na memória do tempo a eternidade de um momento mágico. E a dança da vida, faminta de existência, penetrou madrugada adentro e, entre lençóis acetinados, embalou movimentos e poemas ritmados de amor e prazer. Como tinha que ser...