AS VENETAS DA TRIPA GAITEIRA
De pé, no cimo da escadaria da acrópole, naquela tarde cor de maracujá encarquilhado, Mestre Blanchú deitava sua sapiência sobre a fressura humana, deixando-a flutuar como um dente-de-leão, a se enfurnar nas cavernas acústicas de seus alunos.
- Algum questionamento, indaga sereno o ancião.
Mestre, qual o melhor remédio para estancar uma caganeira, pergunta um fiel discípulo se espremendo.
Cofiando a sua longa barba, o Mestre dirige um olhar amargo, carregado de óleo de rícino para o infeliz enfermo da fininha e sentencia:
- A cortiça!
- Mas, Mestre, questiona o desgraçado já sentindo por antecipação, o enroscamento da dita cuja nas partes assadas tendendo à carbonização...
O Mestre estende o seu cajado, apontando-o para o peito do desunerado, filosofando:
- Sim, malfadado incrédulo, se não destampares a garrafa como irás tomar o purgante?
De pé, no cimo da escadaria da acrópole, naquela tarde cor de maracujá encarquilhado, Mestre Blanchú deitava sua sapiência sobre a fressura humana, deixando-a flutuar como um dente-de-leão, a se enfurnar nas cavernas acústicas de seus alunos.
- Algum questionamento, indaga sereno o ancião.
Mestre, qual o melhor remédio para estancar uma caganeira, pergunta um fiel discípulo se espremendo.
Cofiando a sua longa barba, o Mestre dirige um olhar amargo, carregado de óleo de rícino para o infeliz enfermo da fininha e sentencia:
- A cortiça!
- Mas, Mestre, questiona o desgraçado já sentindo por antecipação, o enroscamento da dita cuja nas partes assadas tendendo à carbonização...
O Mestre estende o seu cajado, apontando-o para o peito do desunerado, filosofando:
- Sim, malfadado incrédulo, se não destampares a garrafa como irás tomar o purgante?