CONSOLO
Miserável, sem ente nem aderente, amanheceu morto, congelado, na porta do açougue. Via-se-lhe as costelas espetando-lhe o couro e também, um sorriso em suas faces descarnadas. Fugia do frio. Afinal iria ter sobre si, para sempre, um lençol com sete palmos de grossura.