NA ENCRUZILHADA DO TEMPO O POETA SOBREVIVE
Encruzilhada do tempo, quando um poeta desaparece no silêncio.
Na encruzilhada do tempo, quando um poeta aparece no silêncio,
Palavras sobrevivem para bailar, carregadas pela resiliência do vento,
Murmurando histórias não contadas para ouvidos que ainda não ouviram,
Segredos alinhados em cada linha, como música profunda e clara.
O fluxo da consciência corre irrestrito por ductos de tinta,
Em papel esmaecido pelo tempo, um mapa da alma é revelado,
Carregando ecos de vida vivida plenamente, com glórias e dores,
Uma sintonia de emoções em cada sílaba na universalidade.
Versos, iguais borboletas noturnas, revoam pela escuridão,
Buscam novas luzes
Aterrissando suavemente na retina de um leitor desconhecido em uma dança etérea,
Plantando sementes de pensamentos e sonhos que anseiam por uma chance.
No espelho da alma, o poeta que partiu encontra reflexo,
Como a Fênix, que se levanta novamente, carregando a mesma missão eterna...
No coração de um novo criador de caminhos, uma nova história .
Palavras fluem como um rio sem fim, sem restrições e livre,
Metáforas são estrelas cadentes que iluminam o dossel da noite,
Trazendo esperança e alegria a um mundo insípido e escuro, uma carta mágica fenomenal...
Em cada verso longo esconde-se ,
Uma lágrima, um sorriso, um fragmento de pura eternidade escondida...
E o poeta, embora tenha partido, vive em cada sílaba desenvolvida,
Em cada emoção despertada no coração do leitor, seu mundo...
Assim, o novo poeta nasce das cinzas de um que se foi,
Carregando a tocha da verdade adiante, com mãos frágeis...
Risca a página em branco, sentindo o peso das palavras não ditas,
No fluxo da consciência, vozes do passado e do presente se fundem.
Uma sinfonia única é criada, uma mistura do antigo e do novo,
E o mundo, através dos olhos, assume tons inesperados e vibrantes,
Uma realidade fascinante e melancólica se desdobra lentamente,
Em versos que durarão no tempo, sempre frescos e ousados.