Metapoema da Harmonia Divina
Nas águas de mundos vários
Desde as leis do sânscrito
Hindu, cristão, budista e templário
Tua alma ecoa em cântico
Oh devoto na entrega
sábio no caminho incerto
entre risos prantos quedas
como o rio aceitas tudo
Quando o orgulho em ti surge
lembra-te da luz sem chama
no retorno da lei que pune
não há vaidade que dure
Mais fácil sopro no aço
que a ideia romper mentes
preso ao conforto sombrio
o ignorante se ressente
Fito o Oriente em vão busco
no Ocidente o Divino
vejo os erros que são outros
esqueço-me do que sou
Infinito celeste potencial
presos em vício e vaidade
posses dogmas que nos roubam
a grandeza que em nós está
Oh materialista inferno
vives no efêmero vão
perdendo a visão do eterno
naquilo que não é são
A buscar meditação plena
do simples átomo ao serafim
a voar sem asa e sem pena
ansioso por brilhar enfim
Com saudade do Éden
Sedentos pela Verdade
Versos aflitos aqui pedem
Seja feita Suprema Vontade
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
07/09/24