Poiesis

A epifania está sob a pedra, em lugar longínquo à beira-mar

A criação salta aos olhos como torre de babel, disposta a nunca terminar

A gênese é imagem de sua própria divisão

A imitação é desvelar de uma lágrima sorrateira

Que se perdeu ao rés do chão

O destino e a arte estão de mãos dadas,

Procurando embriagar aqueles

Que pensam viver

O nosso abrigo nunca existiu

Vivemos de portas fechadas,

Num paraíso sem paredes.

manoel jairo
Enviado por manoel jairo em 03/09/2024
Código do texto: T8143368
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.