Onde habita o eu
Há um fluir incessável
Na distante alcova do meu pensar
Onde perambula insone
Meu pensamento petiz
Debruçado sobre o meu olhar mirante
Fitando o teto de rabiscos imagináveis
Meu universo, um canto singular
De estrelas luzentes, dissímeis
Ora sombra, ora consciente
Trama nobre da psiqué
Que entrelaça minhas ideias
Ora calma, ora tormenta
Num recôndito lugar silente
Grita, ensurdecedora, minha mente.