TEMPOS PANDÊMICOS
Tempos de medo, dor, luta e luto.
Tempos de quarentena e isolamento.
Tempos de máscaras e distanciamentos.
Será possível um novo normal?
II
Em tempos pandêmicos em escala global,
É preciso (sobre)viver a solidão do isolamento.
Em tempos fascistas de uma tragédia anunciada,
É preciso (re)existir e (re)inventar-se.
III
Higienizando as mãos, sem lavar a alma,
Re(viver) a morte, tendo de manter a calma.
No ano em que a terra, o vírus parou,
Vidas, sonhos e histórias Tânatos ceifou.
IV
Não me COVID, para esse temor mundial.
Nesta guerra contra um inimigo invisível,
A história nos ensina, nada como o poder da vacina.
Mas quando isso vai passar? Tudo tão surreal, remoto e virtual.
Pandemia, 08 de out. de 2021 — Dia que chegamos à triste marca de 600 mil mortos pela COVID no Brasil. “O Dia Em Que a Terra Parou” de Raul Seixas