A poesia agora abraço
I
Antes enervava
Também hoje faço
Mas se outrora chorava
A poesia agora abraço
II
Aos pontapés mando ao longe
Meus problemas e desalinhos
Os meus versos são onde
Me realizo à atirar espinhos.
III
Linda como rosa
De espinhos repleta
Nada cor-de-rosa
Boca do inferno, profeta.