DO ATO DE ESCREVER

Escrever é corte exangue

Lançado, sem unguento,

Em vão, pois, portento,

Pérola jogada no mangue!

Ao vento, sim, palavras,

Rito, improfícuos suores

Postos aos escarnecedores

Do gume das “lavras”...!

E, "não cheira nem fede"!

Exceto, artesãos desta seara

Dar-lhe indultos, concede

Em suaves rapinas, frutos

Inócuos, halo, desta safra,

Nesta pátria de incultos!

(à Expedita Pedrosa, Nazarezinho-PB)

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 20/10/2023
Reeditado em 20/10/2023
Código do texto: T7912906
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