Das Cacofonias as Sinfonias
Eu nunca pensei em ser poeta
Apenas olhei para o papel
E a caneta feito pincel em minha mão
Em linhas desenhou minha alma
O que ia em meu coração.
Do fundo do meu ser brota
A fina flor da poesia
Sem maestria nem magia
Só o fluir do eu me desabrocha.
Então sem olhar para um caminho
E uma linha de chegada
Eu olhei para minhas linhas desenhadas
Contando do meu ser e meu destino.
Sou poeta e não renego
Essa parte do meu ser
Sendo assim eu me entrego
Ao que a alma quer dizer.
Sou uma nota e a sinfonia
Das rimas entoadas
Provável em muitas cacofonias
De outras vidas forjadas.