RESISTÊNCIA
Enfiei-me
Enrascando-me
Em rimas à cabeça
Dum poema,
Eu ele, delirávamos
Jogados ao
Sem começo
Nem fim, da tão
Em nós, ausência…
Ao branco do
Nu do dia nu,
Ela, a ausência, mais
Ausência, ao
Que nos resta,
O papel de perdê-la
De vista ao branco
Branco, do tudo branco…
É, o dia é um papel
Desse eu no
Papel de amante,
Atravessando-o
A poder do
Que esse grafite
Em riste tenta:
Penetrar palavras
E o poema não
Se dá, resiste…