DESARRUMADAS

 

Desarrumadas,

Rumo ao que sou…

Elas, ao meio fio

Desse onde,

Vão vão, lábios,

Um, outro, e

Escapam-me:

Palavras…

Neles sinto-as

Restos, vestígios

Dum sem sentido,

Mas, por onde

Foram, e vão,

Pergunta-me o poema.

Aflito, emenda:

- Assim fico

Sem sentido…

Insensíveis, não veem

Meu chão, o papel?

E ele todo, às

Tantas e tantas

Perguntas, resolve

 

Fingir normalidade.

O Título: Em obras!

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 03/09/2023
Código do texto: T7876814
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