A Embriagues do Poeta
É quando o poeta morre
nos meandros de uma palavra que bebeu...
Erguem-se, tremulam bandeiras
dessa embriagues
enquanto as areias da alma
caem seus grãos
pelo ralo da ampulheta
e desenham o chão
para o silêncio das sementes...
Um dia o poeta renasce
na mesma palavra que morreu...