A Casa que Dante Contribuiu
Transita entre cômodos a esperança
Havia um nível de imersão na mitologia
Variando entre seringas e costelas
Um oásis a memória de elefantes é fundado
Foste visto ente Medusas e intérpretes
Confabulando deuses instáveis como animais
A mística efêmera custa a crer em austeridade
Cada aparição é o desgosto do ethos local
Esta paisagem antisséptica
Carregava ossos e cinzas
A ancestralidade não proposital
Toma para si feitos inócuos ao paladar
Esta pulsão indesejada esteve coexistindo aqui
Interpolando visitas e figuras de linguagem
Presentes em cada uma das gargantas
Que se tingem de encanto
Este país é um hotel esbravejando virilidade
A todo instante, todos os seus personagens atordoados
Coexistem eficientemente dentro de um teatro babilônico
Onde cada um fragmenta para si seu próprio olimpo-passivo
Imagine você, cirandando bocas
Engolindo um mantra constante
Proclamado por eletrodomésticos
Ressoando os pensamentos da máquina
Cada altar beira precipícios
Tais indicativos são:
Vampiros desdentados
Deixados para agradar hóspedes
É preciso acalmá-los ou enfrentá-los
Os cervos que se sucedem ao sacrifício
Não tem o mesmo apelo para essa época
É preciso encontrar novos deslumbramentos...