Rosas y Dagas

O côncavo esparrama filhos

Há um parâmetro que perdoa

Ler poesia não é como ler gráficos

Títulos não são princípios

Existe um hábito hilário

Todas as vezes que prometo

Incendiar os trunfos do passado

Reparo a casa como um museu

Neste espaço aberto, a rosa ao povo

Cada juízo diz: Clarividência e exagero

Cada sílaba torce adagas no leitor

Cicatrize o auto civil e imaterial

Há um conjunto de ameaças que avançam

Contra a dedução ao mistério

Intermediando enxertos cítricos

Valsando sozinhos a margem da descoberta

Todos os objetos viram sociologia

Pérolas e espelhos, instrumentos de controle

Falas abjetas dos homens como uma foice

Derretendo cores vivas em uma pasta envelhecida

Velar sinônimos como uma denúncia

Esconder mais, proibir com mais força

São caminhos que provém de extremos

Deixar a percepção minguar, assim uma renúncia

Eu não a tenho, há uma lacuna

Em breves momentos, fios de cobre

Descarregam sua eletricidade

Vindo de encontro ao redigir

A histeria é um triângulo trêmulo

Dedicado a traduzir a fome além da semântica

E estimula-la em uma anatomia coberta de folhas

O tal do menino Pavlol, sentira orgulho