CARNAVAL POÉTICO
EM PLENO CARNAVAL A POESIA NASCE!
Ela vem chegando, e desfilando na passarela poética!
Como rainha da bateria, ou Porta Bandeira, mostra a
Sua exuberância, e, essência literata, e, exegética...
Na sua leveza e graciosidade, a poesia se incorpora ao
Festejos de Momo, e assume o seu lugar no poetar!
Seus dilemas imergem nas profundezas dos enredos!
Seus arremedos se apresentam como finos figurinos
Plenos de cores, movimentos, formas, e, harmonias!
Sua empatia com o desfile levanta versos e simpatia!
Na batida da bateria, e, na letra do samba enredo, a
Poesia fala do seu enlevo literário debulhando temas
Da vida, e tudo, o que, nela enseja e envida!
Suas alas contam as histórias de memórias no leque
De um arco-íris, que desce do céu à Terra, e que,
Desterra o mal na troca pelo bem, que lhe leva ao cheque!
No carnaval nasce uma poesia!... Uma história de romance,
Que passa de relance no pensar do poeta! Como um profeta,
Ele anuncia e pronuncia suas letras num futuro quiromance!
A poesia, neste carnaval assume a posição da escola inteira...
Faceira e interesseira, ela namora foliões poetas, e, os leva
Ao âmago das querelas pintadas na aquarela da passarela!
Nasceu uma poesia num parto literato de um poeta grávido...
Impávido personagem, de vários rostos, mascara-se nesta
Folia de Momo... Esconde suas mágoas e vai à festa!
Jose Alfredo – Um poeta folião!