O homem invisível
O homem invisível catapultado do nada projeta-se no tempo com presságios de consciência reflexiva e pausada em umbrais com noites que se alargam em melancolias,
O homem invisível simula flores de eterna primavera com tradições esquecidas imaginando abraços nessa impassível solidão de alcoba e amor pisoteado,
O homem invisível rapta imagens e dicionários, sonha em não ter culpas olhando esses vazio que se estende sem piedade com braços abertos porque o orgulho e doce mais esconde esse segredo sem palavras e ecos ,
O homem invisível gosta de roubar vozes e pensamentos cheios de blasfêmias admitindo essa outra realidade,
Uma realidade escondida entre velhos fantasmas, uma realidade que contemple atribulada esses sonhos descalcificados que reclamam socorro e um pouco de assombro e lucidez.