METAPOEMA
O POETA PERDIDO NAS SUAS DECEPÇÕES
Decepcionado e perdido se sente o poeta!
Esperanças nas suas inspirações, e, decepções
Nas suas realidades! Sua visão de mundo é
Sempre pródiga e esperançosa, porém, as
Verdades traiçoeiras o assolam com mentiras!
Sente-se o poeta, perdido nos labirintos do,
Que, a vida lhe mostra, ainda que, suas inspirações
O levem às delícias do poetar, mas, o que, ele
Se depara, é hostil e falso! Suas visões do belo,
O leva a olhar o mundo como um paraíso!...
Conciso às suas concepções, o poeta é sucinto
Naquilo, que pensa e concebe... Mas, percebe,
Que, a realidade do mundo não bate com a realidade
Poética de sua inspiração! É tudo uma divagação!
Quase sempre, seu coração o leva à “perdição”!
Mas, ele não desiste de suas indagações na pureza e
Beleza dos seus poemas... Ele as trata como resoluções
De teoremas em perfumadas alfazemas!
Ainda que, decepcionado e perdido nos seus textos,
O poeta sempre mira na felicidade poética!
A poesia é para o poeta seu alimento, e, sustento!
E, ele busca na sua bússola as direções corretas,
No manuseio de suas ferramentas: As estrofes, os versos,
E letras, que satisfaçam as volúpias de escrever retratando
Uma atualidade literária, ainda que, contrária às realidades
Do hoje, e, do agora!... E, sem demora, seus rabiscos deixam
As marcas da esperança, plantada nos versos do seu poetar!
Amar é a sua sina, como operário das letras na sua oficina...
Jose Alfredo